Relações socioprofissionais, custo humano e qualidade de vida no trabalho. Luiza Barros Santoucy (aluno de IC); Roberta Ladislau (colaboradores); MARIO CESAR FERREIRA (orientador(a), Instituto de Psicologia - Departamento de Psicologia Social e do Trabalho).

Introdução - Em vista da nomenclatura Qualidade de Vida no Trabalho ainda ter uma definição vaga e inconsistente, buscou-se com este trabalho analisar os principais aspectos teóricos que se relacionam com essa temática para, assim, poder aprofundá-la.

Metodologia - Fez-se, pois, levantamento bibliográfico de sessenta textos dentre livros, artigos nacionais e internacionais, dissertações de mestrado e anais de congressos publicados de 1998 a 2004. Dessa forma, estruturou-se o artigo de maneira que se pudesse entender o contexto sócio-econômico das várias décadas e sua relação com os valores implantados por essa política, tendo por base a perspectiva da Ergonomia da Atividade.

Resultados - Quanto aos aspectos teóricos, é possível inferir que não existe uma conceituação universalmente aceita que defina as práticas de Qualidade de Vida no Trabalho. De maneira geral, encontrou-se muita ênfase na satisfação do trabalhador e uma perspectiva de “ser humano como variável de ajuste”.

Conclusão - Por um lado, essa satisfação se apresenta como um mediador para alcançar uma boa produtividade, por outro, mostra-se focada no desenvolvimento das potencialidades do indivíduo, para que este possa encontrar no trabalho uma fonte de realização e de bem-estar.